A modernização dos cartórios
Dos escribas até os cartórios, muita coisa mudou. A sociedade aumentou e a necessidade de atividades cartoriais também, somado a presença da tecnologia, os processos para adquirir documentos torna-se cada vez mais fáceis.
Desde o antigo império egípcio, com um profissional de extrema importância social, o escriba, que o trabalho do notariado foi reconhecido como essencial no processo de organização da sociedade. O verdadeiro notariado, o este que participa do sistema notarial exerce o registro de notas, protestos de títulos e contratos marítimos, surgiu na evolução sócio jurídica europeia no período de transição do feudalismo para o capitalismo, até então as pessoas que exerciam essa atividade não possuíam a prerrogativa de autenticação, nem aptidão para desempenhar a função de assessoramento técnico.
Já o sistema registral, profissional este que exerce quatro modalidades diferentes, são elas: registro civil de pessoas naturais e de pessoas jurídicas, registro de títulos e documentos e registro de imóveis, é mais moderno. No Brasil o registro imobiliário teve início com a instituição das sesmarias em 1375, desta forma houve a necessidade da separação das terras no país, para isso foi função da Igreja Católica produzir um inventário em forma de registro de terras.
Grande parte dos registros eram realizados pela Igreja, como os de batismos, casamentos e óbitos, a situação só foi formalizada pelos cartórios com o advento da República e a separação entre o Estado e a Igreja.
Entretanto, os cartórios ainda estão passando por mudanças, se adaptando à era da tecnologia afim de tornar a vida dos cidadãos mais fácil. Atualmente, é possível solicitar certidões e documentos on-line, sem precisar sair de casa nem no momento de retirada do documento, que podem ser levados até o cliente, sendo o custo das certidões eletrônicas praticamente o mesmo da física.
A migração digital mostra-se como um processo natural e que trás muitos benefícios, tanto para os clientes como para as empresas.