Toda a burocracia e documentação para aquisição de bens, imóveis, ou mesmo para diferentes registros, como o de casamento, nascimento e óbito, demandam tempo e dinheiro. Os registros em cartórios acabam, a partir disso, considerados um investimento financeiro.
Mas, como ter um cartório?
É importante lembrar que os serviços prestados pelos cartórios de registro e também os cartórios notariais são considerados de poder público. Isso ocorre já que são exercidos a partir de delegação do Poder Público. Para “investir” no ramo é necessário participar, deste modo, de um processo licitatório realizado por meio de concurso público. Ele tem como base o artigo 236 da Constituição Federal, Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994.
Do mesmo modo, a Lei do Estado de São Paulo nº 12.227, de 11 de janeiro de 2006, estabelece a organização básica dos serviços notariais e de registros. Além disso, as regras do concurso público de provimento da titularidade de delegação das serventias, e outras providências.
Quero trabalhar em um cartório
Mas, para aqueles que desejam trabalhar na área e não querem passar por todos os problemas correspondentes de um processo licitatório, é possível abrir uma franquia. As franquias de cartório encontram-se no segmento de Negócios e Serviços. Esse segmento conta com um total de 272 redes franqueadoras e mais de 24 mil unidades de franquias, de acordo com informações da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
No sistema de franquias, o franqueador fornece ao franqueado o direito de comercialização de seus produtos e serviços, bem como o de gerência do produto. Contudo, o investimento inicial para a área geralmente é alto. Por isso, a dica é pensar bastante e ver a melhor opção para investir!